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Resumo: História de Balneário Piçarras




A história de Balneário Piçarras, urgiu do interesse natural que o povo português tem pela pesca. no início do século XVIII, pioneiros desbravando a costa de SC, encontraram o seu Éden. foi graças ao mar e seus recursos, que se deu povoamento de Piçarras, esse mesmo mar que hoje atrai e encanta turistas de todos os cantos do mundo.

De acordo com o historiador José Ferreira Silva, no livro "História do Município de Penha", publicado no ano de 1958, na segunda metade do séc XVIII, pescadores portugueses vindo a costa com o intuito de encontrar baleias, o que na época era a principal matéria prima das atividades econômicas da região.

Alguns desses pioneiros se fixaram na porção de terra do litoral catarinense que mais se aproximava do mar, o qual batizaram de "Ponta do Itapocorói", região na época habitada exclusivamente por indígenas da Tribo dos Carijós. A grande quantidade de baleias e as condições marítimas e geográficas perfeitas, se tornaram incontestável para que ali se fixasse um povoado.

No ano de 1777, nasce o núcleo inicial dos municípios de Penha e Piçarras, chamado de "Armação do Itapocorói". Lembrando que Armação era o nome dados pelos portugueses para o local onde içavam as estruturas específicas utilizadas no manejo das baleias.

A partir daí, os poucos moradores que já se fixaram ao decorrer da costa passavam a ser visitados com maior frequência por comerciantes que vinham do porto do Rio de Janeiro e retornam com seus navios abastecidos de barbatanas, azeite e demais derivados da baleia, comercializado em Armação.

A alavancagem da economia local, atraiu muitas famílias, e no final do séc XVII e início do séc XIX, as famílias Silva Lima, Vieira, Macedo, San'tAnna, Quadros, Figueiredo, Pinto e outras famílias de origem alemã, polonesa e italiana, já formavam o povoado de Piçarras. No ano de 1820, o historiador francês August de Saint Hilaire, visita o povoado e registra suas impressões do lugar no livro "Viagem pela Província de SC". Caminhando pelas praias, ele descreve avistar casas de distância em distância, simples cabanas, e nota que a parte em frente ao mar é bastante habitado, enquanto que para o interior há unicamente mata.

A terra, antes habitado apenas por indígenas, cede espaço ao colonizador açoriano e a outros povos, vindo de várias partes do Brasil. Com a caça excessiva da baleia, logo veio a sua extinção e a Armação perde o seu espaço econômico e político para Penha. (Fontes no final)

- O primeiro Gonçalves Nogueira da nossa família teria chegado a Barra Velha, onde se estabeleceu. Houve o naufrágio de um barco, cujo destino seria o Rio Grande do sul, onde teria eclodido um movimento revolucionário. O barco procedia, provavelmente, do nordeste brasileiro e, dentre os resgatados em Barra Velha estava o Gonçalves Nogueira. Por outro lado, segundo José, Filho de Miguel  e neto de João Gonçalves Nogueira(filho), "João Bonito", esse nosso ancestral teria vindo do Rio de Janeiro. Considero importante fazer o registro, pois ele deve ter ouvido do seu avô, mas pode ser que esse Gonçalves Nogueira tenha partido, sim, do nordeste e passado pela cidade maravilhosa antes de c a SC. Conforme o site Famílias Mafra, José Gonçalves Nogueira meu pentavô (tetravô do escritor), nasceu em Penha, pois no registro de batismo de seu filho Manoel Gonçalves Nogueira, meu tetravô (trisavô do escritor), também nascido em Pena, em 5 de janeiro de 1808, diz: "Todos nascidos nesta freguesia". Meu trisavô (bisavô do escritor) João Gonçalves Nogueira também nasceu ali, em 5 de outubro de 1842. Portanto Miguel Gonçalves Nogueira, meu hexavô (pentavô do escritor) pode ter sido o primeiroa pisar na região. Porém ignoramos a sua origem. Minha Trisavó Eugênia Sophia Castellain, de origem belga, nasceu no então Sertão de Ilhota, em 21 de março 1857.
Meu trisavô (bisavô do escritor) João Gonçalves Nogueira teria sido convocado para combater os índios que estavam causando grande perturbação em Jaraguá do Sul. (Fonte no final)

A região hoje compreendida pelo município de Balneário Piçarras, no ano de 1839, passou a complementar a região de Penha, subordinada a São Francisco do Sul.
Posteriormente, no ano de 1860, Itajaí responsabiliza-se pelo distrito de Penha e, logo Piçarras também. A emancipação política de Penha vem em 1958 e, na mesma época, Piçarras inicia um movimento para emancipar-se também, o que consegue no dia 14 de dezembro de 1963 e Francisco Fleith alcança a Prefeitura. E assim, o município ganha sua identidade, sendo reconhecida por muitos anos, como a "Namoradinha do Atlântico", por causa da grande quantidade turistas que recebia.


Origem do nome Balneário Piçarras

Por causa da grande quantidade de rochas de argilas, que recebe o nome de piçarra, encontrada em abundância no subsolo do município, surgiu o nome. Piçarra ou piçarro também é muito comum de se encontrar no nordeste brasileiro, sendo citado até no poema "Morte e Vida Severina" de João Cabralde Melo e Neto:
"Para quem lutou a braço contra a Piçarra da Caantiga, fácil será amassar essa aqui, tão feminina"...
Finalmente em 2011, a cidade ganha o nome de Balneário Piçarras, para mostrar de uma vez por todas para o Brasil, sua vocação para o turismo.
* Em 2005, a população decidiu por meio de um plesbicito, acrescentar o tema "Balneário" ao nome da cidade, o que, de acordo com os defensores da proposta, aumentaria a visibilidade turística da cidade.


Fontes:

- https://costaverdemar.com.br/novo/municipio/balneario-picarras/#:~:text=Segundo%20o%20historiador%20Jos%C3%A9%20Ferreira,principal%20atividade%20econ%C3%B4mica%20da%20regi%C3%A3o.

- Livro Memórias do Interior de Piçarras - Manoel de Souza

https://rafaelcassio.com.br/blog/dicas-de-picarras/historia-de-balneario-picarras/#:~:text=Origem%20do%20nome%20Balne%C3%A1rio%20Pi%C3%A7arras,do%20munic%C3%ADpio%2C%20surgiu%20o%20nome.











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